Para compensar o atraso para o público do Lollapalooza e os outros paulistanos prejudicados pela chuva da tarde deste sábado (6), o Metrô e a CPTM irão estender o horário de funcionamento até às 1h30 nas linhas 9-esmeralda, 2-verde e 4-amarela. O anúncio foi feito pelo governador João Doria via Twitter.
No festival, a paralisação ocorreu durante o show do rapper Rashid, à 14h20, no palco principal do festival, e acabou com o início da banda Snow Patrol, às 16h40, no mesmo espaço.
Nesse ínterim, o autódromo foi fechado para entradas e os bombeiros trabalharam para afastar o público das áreas com estruturas metálicas, especialmente ao redor dos palcos. Parte do público decidiu ir embora. Os que ficaram, um exército vestindo capas de chuva plásticas, buscaram abrigo na área dos boxes e de imprensa.
Com o atraso na agenda do festival, que receberia Kings of Leon como atração principal de encerramento, os artistas fizeram shows mais curtos que a previsão inicial. O veterano Lenny Kravitz, mesmo com um set curto, mostrou por que é um pop star e chegou ao ápice com “Fly Away”.
O Lollapalooza termina neste domingo (7), data para a qual reservou sua principal aposta, o rapper Kendrick Lamar, às 21h. Os ingressos, ainda disponíveis, custam R$ 800 e valem para o dia todo. Os portões abrem às 12h.
O mau tempo não afetou só o Lollapalooza. Toda a cidade entrou em estado de atenção. O córrego Gamelinhas, na Cidade Patriarca, zona leste, transbordou. Às 15h40 havia 17 pontos de alagamentos ativos em São Paulo.
Até o térreo do pavilhão da Bienal, no parque Ibirapuera, onde ocorre a feira SP-Arte, ficou inundado. Funcionários tentaram dar um jeito na ameaça com rodos. No início, o público acreditou que fosse uma performance, mas a enxurrada chegou a prejudicar obras, como uma instalação com 700 placas de vidro criada pela artista Alessandra Rehder.
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