A principal cerimônia do Emmy, prêmio da televisão norte-americana, ocorre no próximo domingo (22). Mas algumas estatuetas foram entregues antes, no que é chamado de Creative Arts do Emmy Awards 2019. Dedicado às categorias técnicas e de arte, o Creative Arts é dividido em duas noites —a de sábado (14) e a de domingo (15)—, em cerimônia realizada no Microsoft Theater, em Los Angeles.
O grande vencedor de domingo foi a série “Game of Thrones” (HBO), com dez prêmios, incluindo o de composição, com “The Long Night”, e de elenco de série dramática.
Outra produção da HBO, “Chernobyl” faturou sete estatuetas; já “A Maravilhosa sra. Maisel” (Amazon Video) levou seis, incluindo o de atriz e ator convidado em série de comédia para Jane Lynch e Luke Kirby.
Já no sábado, foi a vez do documentário “Free Solo” brilhar. A produção levou sete Emmy, incluindo o de direção de documentário --vale lembrar que o filme também foi laureado com o Oscar de documentário.
O longa conta a história de Alex Honnold, alpinista cujo sonho era escalar o El Capitan, um paredão de granito de 900 metros, cartão postal do parque Yosemite, na Califórnia. Mas ele queria fazer sozinho e sem cordas, algo inédito.
Outro destaque foi o Queer Eye, da Netflix, com quatro estatuetas, incluindo o de melhor série estruturada de reality e melhor elenco de programas do gênero. Os Simpsons levou o prêmio de animação com o episódio “Mad About The Toy”.
RuPaul Charles fez história ao conquistar pelo quarto ano consecutivo o prêmio de apresentador de reality ou programa de competição por RuPaul’s Drag Race. Com isso, ele se iguala a Jeff Probst, do Survivor, recordista na categoria.
Aos 97, Norman Lear, conhecido por criar o programa “Tudo em Família” (1968-1979), se tornou a pessoa mais velha de todos os tempos a receber um Emmy, pela produção de “Live in Front of a Studio Audience: Norman Lear’s ‘All in the Family’ and ‘The Jeffersons'”.
Já Beyoncé, que concorria em seis categorias com o seu “Homecoming”, não levou nenhuma estatueta para casa. Uma parceria da cantora com a Netflix, o documentário mostra os bastidores e a sua apresentação no Coachella de 2018, marcado por homenagem às suas raízes negras.
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