“Assassinato no Campo de Golfe” foi publicado em 1923, três anos depois da estreia literária de Agatha Christie. Nessa aventura do detetive belga Hercule Poirot fica evidente que a autora inglesa já tinha determinado que seu personagem seria imbatível no jogo da dedução.
Volume número 20 da Coleção Folha - O Melhor de Agatha Christie, que chega às bancas neste domingo (6), o romance exalta as habilidades de investigação do detetive, que nessa trama encontra um obstáculo a mais.
Poirot atende a um pedido de ajuda de Paul Renauld, que diz ter um segredo importante em suas mãos, o que colocaria sua vida em risco. Quando chega ao norte da França para encontrar o milionário, Poirot se vê obrigado a lidar com o cadáver de Renauld num campo de golfe.
Repetindo a fórmula dos bem-sucedidos livros de mistério da autora inglesa, um grupo de pessoas concentra as atenções do detetive. Em comparação com outras tramas de Agatha Christie, nem são tantos suspeitos assim.
Entre os possíveis assassinos estão o filho e a mulher de Renauld e duas vizinhas, que são mãe e filha. Mais uma vez, a inesgotável paciência de Poirot para colher os depoimentos vai fazer a diferença num enredo que a escritora recheou de detalhes sutis. Leitores bem concentrados poderão antever o resultado do caso.
Mas haverá uma dificuldade extra para Poirot: lidar com os policiais franceses envolvidos na investigação. O lado bem-humorado da escritora não vai deixar passar a oportunidade de fazer piadas com o embate.
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