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Agatha Christie usa espírito para mergulhar Poirot em uma trama rocambolesca

É certo que poucos de seus 80 livros têm um enredo tão rocambolesco quanto 'Seguindo a Correnteza'

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São Paulo

Alguns admiradores de Agatha Christie gostam de ressaltar como a grande escritora inglesa conseguia às vezes criar tramas de mistério muito complexas. É certo que poucos de seus 80 livros têm um enredo tão rocambolesco quanto “Seguindo a Correnteza”.

Volume número 21 da Coleção Folha - O Melhor de Agatha Christie, que chega às bancas no dia 13, é mais uma aventura do detetive belga Hercule Poirot, lançada originalmente em 1948. O que a diferencia de tantos outros casos do personagem é o flerte da autora com o fantástico e o espiritismo. Talvez nem todos os seus leitores habituais tenham aprovado a ideia, já que o livro não teve tanto sucesso comercial.

Na trama, Gordon Cloade é um milionário que sustenta muitos familiares. Durante a Segunda Guerra, ele se casa com uma viúva mais jovem, Rosaleen Underhay. Mas a casa de Cloade é bombardeada e ele morre. Sem testamento preparado, sua fortuna passa para Rosaleen, contrariando outros parentes.

Em 1946, a cunhada de Cloade procura Poirot com uma situação inusitada, mesmo para um detetive tão tarimbado. Um espírito teria revelado que o primeiro marido de Rosaleen está vivo. Se for verdade, a confirmação da falsa viuvez poderia invalidar seu segundo casamento e Rosalleen perderia o direito à fortuna que herdara.

Em seguida, um homem aparece na cidade afirmando que realmente o marido de Rosaleen está vivo. Mas esse sujeito é assassinado. Aí Poirot terá muito com o que se divertir até a solução do mistério. E o leitor também.

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