Na Unesco, Roberto Alvim diz que a arte brasileira escravizou a mente do povo

Em reunião em Paris, discurso contra influência 'esquerdista' na cultura chamou atenção de delegações estrangeiras

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O diretor e dramaturgo Roberto Alvim, atual secretário da Cultura do governo Bolsonaro - Nelson de Almeida/AFP
São Paulo

O secretário da Cultura do governo Bolsonaro, Roberto Alvim, disse, em um discurso nesta terça (19) durante reunião na Unesco em Paris, que a arte brasileira transformou-se "em um meio para escravizar a mentalidade do povo em nome de um violento projeto de poder esquerdista".

A informação está em um texto de Jamil Chade, colunista do UOL. Diretor e dramaturgo de teatro, Alvim tem atuado nas redes sociais desde o ano passado em defesa do governo Bolsonaro.

Ele se aproximou do presidente há cinco meses. Foi nomeado diretor do Centro de Artes Cênicas da Funarte em junho e, em setembro, atacou Fernanda Montenegro após a atriz posar para a revista Quatro Cinco Um como se fosse uma bruxa prestes a ser queimada em uma fogueira de livros. 

Neste mês ele foi alçado por Bolsonaro ao comando da Secretaria Especial da Cultura, no mesmo dia em que o órgão migrou do Ministério da Cidadania para o do Turismo.

Em seu discurso na Unesco, Alvim citou Deus e prometeu criar uma "nova geração de artistas" e disse que retomaria a "beleza" nas obras de arte. Seu discurso chamou a atenção de delegações estrangeiras. 

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