para dar um pulo na academia levantar pneus grandões.
Mesmo expositores que têm as condições para figurar com destaque estão errando a mão no conteúdo. A Globoplay, que transmite e produz séries, trouxe Mateus Solano, Giovanna Antonelli e Fábio Assunção para falar sobre novelas. Giovanna conversou sobre “O Clone” (2001), exibida quando boa parte da plateia presente nem tinha nascido.
Há um espectro ruim, que é o caráter “shopping center”. As comic cons mais badaladas não têm esse caráter de venda enlouquecida de produtos. No lugar de oferecer mais experiências para os visitantes, o que se vê é uma loja atrás da outra.
Os garotos caminham pelo São Paulo Expo como clientes na Black Friday do Magazine Luiza. Sem querer parecer um purista da proposta das comic cons, não cai bem. O garoto ficar indo de loja em loja procurando o preço menor dos bonequinhos Funko não é exatamente o passatempo mais lúdico e divertido.
Superadas essas condições, a CCXP entrega atrações irresistíveis. Sua grandiosidade está mais do que reconhecida com a presença de um time de primeira na produção hollywoodiana de filmes de heróis.
Estavam três atores principais de “Star Wars: A Ascensão Skywalker”, a conclusão da saga. Com eles, o diretor e produtor J.J. Abrams, o verdadeiro rei dos geeks. e maior nome que já pisou numa CCXP.
Também vieram a maravilhosa Gal Gadot, que veio falar do segundo filme da Mulher Maravilha, e Ryan Reynolds, que apresentou “Free Guy”.
Tem muita coisa legal. Mas o evento poderia cortar a presença “alienígena” de alguns estandes e reduzir o volume das caixas registradoras.
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