Em 2019, o Masp adquiriu 296 trabalhos de artistas mulheres para seu acervo. A aquisição é consequência da programação de exposições, publicações, oficinas, cursos e palestras do eixo temático escolhido no ano passado: "Histórias das Mulheres, Histórias Feministas".
"Esse é um passo histórico para o museu rumo a uma representação menos desigual na história da arte em nosso acervo, conhecido principalmente pelas presenças brancas, masculinas e de origem europeia", diz Isabella Rjeille, curadora da mostra "Histórias Feministas: Artistas Depois de 2000", em nota divulgada pelo museu.
No ano passado, o museu destacou o trabalho de artistas como Akosua Adoma Owusu, Anna Bella Geiger, Anna Maria Maiolino, Catarina Simão, Djanira da Motta e Silva, Gego, Jenn Nkiru, Laura Huertas Millán, Laure Prouvost, Leonor Antunes, Lina Bo Bardi e Tarsila do Amaral.
Segundo o diretor artístico do museu, Adriano Pedrosa, o ano passado foi extraordinário para o Masp no que diz respeito a aquisições e programação. "O impacto disso vai ao encontro da missão do museu de se tornar, cada vez mais, uma instituição inclusiva, diversa e plural", afirma.
Foi também em 2019 que a obra "Composição (Figura Só)", de Tarsila do Amaral, entrou para o acervo por meio de um comodato. Atualmente, o quadro é exibido na mostra de longa duração da instituição.
Amaral se tornou, no ano passado, a artista brasileira com a exposição mais visitada da história. Sua mostra no museu bateu recorde de público, com mais de 402 mil visitantes.
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