Na moda, ano começa com nova configuração do xadrez da moda pós-Brexit e a chegada de uma geração mão-de- vaca que busca propósito em tudo.
O de baixo desce
Aumento da desigualdade social terá efeito notório. O luxo, que há pouco diziam ser acessível no país, estará mais inacessível do que nunca. Enquanto o grupo JHSF, do shopping Cidade Jardim, prepara a abertura de cinco novas marcas internacionais e o lançamento do Cidade Jardim Shops, um complexo de compras de alto padrão em São Paulo, o grupo Iguatemi trará a grife italiana M Missoni já em março.
Adeus aos ‘sneakers’
Sabe a overdose de tênis, moletom e logos aplicados pela roupa? Datou. Segundo a última temporada de desfiles, o street style deve arrefecer já no primeiro semestre, com uma marcha de bermudas de alfaiataria, bolsas gigantes, brilhos e vestidos inspirados na indumentária espalhafatosa do século 18. Pega primeiro no hemisfério norte, mas logo mais pode chegar aqui.
Brexit
Xadrez da moda pode mudar muito se o Reino Unido deixar mesmo a União Europeia. Não devem faltar críticas na semana de moda de Londres, no final de fevereiro, e, depois, notícias de fornecedores perdendo contratos com grifes de países vizinhos.
Alugue, não compre
Esse é o novo mantra do varejo independente. Brechós brasileiros já oferecem o serviço, e start-ups apostam na ‘uberização’ da moda. No Brasil, os mais famosos sãos as plataformas I Bag You, de bolsas, e LOC, de roupas casuais que podem ser compartilhadas entre usuários.
Futuro verde
Hábitos mais sustentáveis e consciência maior sobre o preço das coisas da Geração Z devem direcionar a passarela e o marketing das marcas.
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