As mulheres estão na vanguarda do Festival Sundance de Cinema deste ano, que teve início nesta quinta-feira (24) na cidade americana de Park City, no estado de Utah. Isso acontece em meio a ausência de diversidade entre indicados a premiações de Hollywood.
Mulheres dirigiram 44% dos 118 longas a serem exibidos no festival e, no ano passado, comandaram 40% da seleção oficial.
Na cerimônia do Oscar, marcada para 9 de fevereiro, não há diretoras indicadas, e histórias contadas por ou sobre homens dominam a categoria de melhor filme.
“É parte de uma tendência no Sundance. Ao longo da última década, o festival se empenhou em ser uma plataforma para cineastas mulheres e sub-representados de todas as classes, e acho que isso é uma continuação desse esforço”, disse Brent Lang, diretor-executivo de cinema e mídia na revista Variety.
Ganhadora do Emmy, a diretora Lana Wilson abrirá o Sundance com seu documentário “Taylor Swift: Miss Americana”, da Netflix, que promete um “olhar cru e emocionalmente revelador” sobre a estrela do mundo pop.
As plataformas de streaming esperam usar o festival para gerar expectativa em torno de seus catálogos.
Além do filme sobre Swift, os títulos da Netflix incluem “Crip Camp”, projeto adquirido pela Higher Ground Productions, de Barack e Michelle Obama, que apresenta a história de um acampamento para adolescentes deficientes.
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