Os organizadores do Grammy negaram, nesta quinta-feira (23), as acusações de que os indicados para os principais prêmios são fraudados, dizendo que as alegações são “categoricamente falsas e enganosas”.
Após ser afastada, a ex-diretora-executiva da Academia da Gravação, Deborah Dugan, apresentou uma queixa dizendo que o processo de nomeação para o Grammy está contaminado por conflitos de interesse.
Dugan repetiu as alegações em entrevistas para dois programas matinais na quinta (23), poucos dias antes da cerimônia do Grammy, no domingo, em Los Angeles.
A Academia informou que a cerimônia está mantida conforme planejado, e Bill Freimuth, diretor do prêmio, negou as acusações de Dugan.
“As alegações ilegítimas de que membros ou comitês usam nosso processo para promover indicações de artistas com quem têm relacionamentos são categoricamente falsas, enganosas e erradas”, afirmou ele em comunicado.
Freimuth disse ainda que o objetivo da Academia é "garantir que o processo do Grammy seja conduzido de maneira justa e ética, e que o júri faça suas escolhas com base apenas na excelência artística e nos méritos técnicos das gravações elegíveis”.
Dugan foi afastada em 17 de janeiro, cinco meses depois de ser a primeira mulher a assumir o cargo de executiva-chefe e presidente da Academia da Gravação.
Na época, a organização informou que a medida fora tomada em resposta a uma alegação de má conduta feita contra Dugan por um membro sênior da equipe, mas não deu detalhes. A ex-diretora, então, apresentou uma queixa que alegava discriminação de gênero, retaliação ilegal e remuneração desigual.
Em dezembro, a Academia informou que dobraria o número de mulheres em seu júri até 2025, acrescentando 2.500 integrantes.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.