Ao lado do adiamento de estreias e do fechamento de salas pelo país, festivais de cinema que estavam programados para o primeiro semestre de 2020 também sofreram um baque com o crescimento dos números do coronavírus no Brasil.
Entre eles está o maior evento dedicado a documentários do país, o É Tudo Verdade, cujo adiamento, anunciado no dia 16 de março, tem um gosto ainda mais amargo, já que esta edição seria comemorativa de 25 anos.
A organização do festival decidiu realizá-lo entre os dias 24 de setembro e 4 de outubro, em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Antes disso, no entanto, será possível conferir uma prévia do É Tudo Verdade. A partir do dia 26 de março, data originalmente escolhida para seu início físico, diversos títulos da seleção deste ano estarão disponíveis online.
Dos 83 longas, médias e curtas-metragens deste ano, 30 serão transmitidos pela internet, graças a uma parceria com o Itaú Cultural, o Spcine Play e o Canal Brasil Play.
Serão cerca de 50 horas de programação, nacional e estrangeira, disponível até 30 de abril.
Pelo Itaú Cultural, ganham transmissão a série “A Herança da Coruja”, do francês Chris Marker, o ciclo A Situação Cinema, com cinco longas brasileiros sobre o setor, e três longas mais um curta da mostra Os Primeiros Premiados, que relembra a primeira edição do festival.
O Spcine Play vai abrigar a mostra As Diretoras no É Tudo Verdade, com dez longas dirigidos por mulheres, já exibidos em edições passadas do evento. Há ainda três longas e cinco curtas da seção Ano 1, que relembra a edição inaugural de 1996, e dois documentários sobre José Mojica Marins, o Zé do Caixão, morto no mês passado.
Quem acessar o Canal Brasil Play encontrará duas temporadas da série “Cineastas do Real”, que reúne 26 entrevistas com documentaristas brasileiros, realizadas por Amir Labaki, fundador do É Tudo Verdade.
O acesso a todos os conteúdos é gratuito.
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