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Grupo alemão Bertelsmann conclui aquisição da Penguin Random House

Empresa detém controle majoritário da Companhia das Letras no Brasil

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Livros da Penguin em livraria de Londres
Livros da Penguin em livraria de Londres - Stefan Wermuth/Reuters
São Paulo

O conglomerado de mídia alemão Bertelsmann anunciou, na tarde desta quinta-feira (2), que concluiu a aquisição da Penguin Random House, o maior grupo editorial do mundo, que detém o controle de 320 editoras pelo planeta —entre elas, a Companhia das Letras, no Brasil.

Ao grupo alemão, faltavam apenas 25% das ações para ter o controle completo da Penguin, que tem sede em Nova York. A compra custou US$ 675 milhões (R$ 3,5 bilhões) aos alemães. A fusão dos dois grupos —que faz parte de um fenômeno maior de consolidação de editoras em todo o mundo— foi anunciada em dezembro e aprovada em março pela União Europeia.

Há dois anos, a Penguin já havia comprado o controle majoritário da Companhia das Letras, fazendo sua participação acionária saltar de 45% para 70% na editora brasileira.

Markus Dohle continuará como o presidente da Penguin, e os alemães prometem manter a independência de publicação do conglomerado de editoras.

Em comunicado à imprensa, o CEO da empresa alemã, Thomas Rabe, disse que planeja com a continuar expansão do grupo, inclusive com novas aquisições.

"Garantiremos que os nossos negócios em livros possam continuar a se expandir através de crescimento orgânico e aquisições no futuro, e continuar a ser um lar para os melhores talentos criativos do mundo. Livros em todos os formatos têm um futuro brilhante. Seu alto grau de relevância é particularmente evidente no presente momento em que estamos, durante a crise do coronavírus, quando muitas pessoas buscam conhecimento e entretenimento —e o encontram nos livros", afirmou.

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