Nesta sexta-feira (22), a Folha recebeu o ator Fábio Porchat no projeto Ao Vivo em Casa, série diária de lives do jornal.
O humorista diz que ele e seus colegas do canal de humor Porta dos Fundos sempre receberam críticas negativas, "mas em 2019, pessoas se sentiram autorizadas a jogar bombas numa sede, podendo matar gente, quase mataram".
"O que aconteceu com o país para as pessoas estarem mais agressivas? Quem as incentiva?", questionou Porchat.
Sobre o polêmico especial que fez piada com temas bíblicos e retrata um Jesus gay, ele diz que "não há sagrado para o humor".
O ator disse que se considera uma pessoa de esquerda e fez comentários elogiosos a Marina Silva, da Rede, Marcelo Freixo, do PSOL, e Ciro Gomes, do PDT.
Para Porchat, os brasileiros ficaram entre a corrupção e o fascismo nas últimas eleições. "Eu acabei optando pela corrupção, infelizmente. Foi a primeira vez que votei no PT [para presidente]. Não votei na Dilma, votei no Serra [em 2010]. Votei no Aécio [em 2014], olha que tristeza", disse.
O integrante do Porta dos Fundos foi entrevistado ao vivo pelo repórter Ivan Finotti.
Porchat está no ar com a segunda temporada da série "Homens?", no Comedy Central e na Amazon Prime Video, com o "Papo de Segunda", no GNT, além do canal do Porta dos Fundos, que exibe programação especial para a quarentena.
Às sextas-feiras, Comida, Turismo e Ilustrada se revezam nas lives às 17h, para ouvir especialistas e trazer histórias e dicas de gastronomia, viagens e cultura durante a quarentena —e ajudar a planejar para o que virá depois desse período.
PROGRAMAÇÃO DAS LIVES DA FOLHA
Segunda-feira Poder
Terça-feira Folhinha
Quarta-feira Saúde
Quinta-feira Mercado e Painel S.A.
Sexta-feira Ilustrada, Turismo e Comida
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