Vaticano anuncia que reabrirá museus a partir de 1º de junho, com restrições

Fechamento dos locais, que faturam cerca de US$ 100 milhões ao ano, representou grande impacto nas finanças da Santa Sé

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Philip Pullella
Cidade do Vaticano | Reuters

O Vaticano informou neste sábado (23) que reabrirá seus museus em 1º de junho, quase três meses depois da suspensão das atividades deles por causa da pandemia do novo coronavírus.

Em comunicado, a Santa Sé afirmou que os espaços, que abrigam algumas das maiores obras da Renascimento, bem como artefatos romanos e egípcios antigos, poderão ser visitados com algumas restrições.

Os visitantes deverão fazer reservas online, de modo a permitir que o Vaticano controle o número de pessoas e assim evite aglomerações. Eles também terão suas temperaturas checadas e terão de usar máscaras e desinfetante para as mãos.

Os funcionários também usarão máscaras e luvas, e profissionais de saúde estarão à disposição.

Condições semelhantes serão aplicadas aos visitantes da residência papal de verão no castelo Gandolfo, ao sul de Roma.

Os museus italianos começaram a reabrir em 18 de maio, como parte de uma redução gradual das medidas de distanciamento social na Itália. O país registrou mais de 30 mil mortes em decorrência do coronavírus.

A pandemia ainda diminuiu drasticamente o fluxo de verbas para os cofres do Vaticano. Os museus, que receberam cerca de 7 milhões de visitantes no ano passado, são a fonte de renda mais confiável da Santa Sé, e antes geravam cerca de US$ 100 milhões ao ano.

Mesmo após a reabertura, o Vaticano teme que medidas de segurança aprimoradas, requisitos de distanciamento social, novos regulamentos de saúde e uma escassez esperada de turistas internacionais prejudiquem as vendas de ingressos e suvenires.

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