Julian Bream, músico britânico que levou o violão além de suas raízes espanholas e que também ajudou a reavivar o alaúde como um instrumento de concerto moderno, morreu na sexta-feira (14) em sua casa em Wiltshire, na Inglaterra. Ele tinha 87 anos. A causa da morte não foi divulgada.
Bream foi o violonista mais eloquente da geração que atingiu a maioridade logo depois que Andrés Segovia conquistou um lugar para o violão no mundo dos concertos convencionais.
É possível argumentar, na verdade, que Bream, ainda mais do que Segovia, estabeleceu a credibilidade da guitarra como um instrumento solo sério. E empreendeu uma renovação significativa do repertório.
Enquanto Segovia, um espanhol, se dedicava em grande parte à música que naturalmente enfatizava as raízes espanholas e latino-americanas do violão, Bream mostrou que o instrumento era igualmente adequado para obras alemãs, francesas e britânicas e para alguns dos estilos contemporâneos espinhosos que Segovia, mais conservador, evitava.
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