Em outubro deste ano, após denúncia do filho de Renato Russo, a Polícia Civil do Rio de Janeiro apreendeu HDs, computadores e celular do pesquisador e produtor musical Marcelo Froes.
Os oficiais estavam atrás de músicas inéditas do cantor, que Froes supostamente teria em seus arquivos.
Agora, quase dois meses depois, o produtor musical afirma ter conseguido judicialmente a devolução do celular, dois computadores e 23 HDs.
Froes produziu três álbuns póstumos de Renato e foi responsável por um levantamento do trabalho do vocalista depois de sua morte.
Em outubro, a polícia afirmou que apreendeu 30 composições supostamente inéditas, além dos HDs, computadores e celular de Froes.
"O problema ainda não acabou e agora a meta é quebrar o 'segredo de justiça' que me impediu de ter acesso ao inquérito policial e sequer ter uma cópia de meu depoimento", escreveu Froes em uma rede social. "Quero saber como meu nome foi envolvido nisso e qual a real intenção por trás disso tudo."
Carlos Trilha, ex-produtor dos discos solo de Renato Russo, afirmou à época que não há música inédita do cantor que já não tenha sido publicada, mas sim alguns poemas e letras, rascunhados em cadernos, que ainda não vieram a público.
Renato Russo morreu em 1996, em decorrência de complicações do HIV, e seu material inédito foi explorado no disco “Último Solo”, de acordo com Trilha. O álbum chegou ao mercado depois de sua morte.
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