O cineasta sul-coreano Kim Ki-duk morreu, aos 59 anos, na Letônia, onde estava fazendo uma visita, nesta quinta, por causa da Covid-19. A informação foi confirmada pelo site americano Variety.
Kim Ki-duk é um dos maiores cineastas da Coreia do Sul e já ganhou prêmios nos principais festivais europeus, como o Urso de Prata de melhor direção, no Festival de Berlim —por seu trabalho em "Samaritana", de 2004—, e o Leão de Ouro, do Festival de Veneza —por seu trabalho em "Pietà", de 2004.
O cineasta ganhou destaque também com filmes como "A Ilha", de 2000, "Primavera, Verão, Outono, Inverno... e Primavera", de 2003, "Casa Vazia", de 2004, "O Arco", de 2005, e "Fôlego", de 2007.
Em meio aos protestos do MeToo de 2017, Kim foi alvo de polêmicas após uma atriz —que não quis revelar sua identidade na mídia— o acusar de violência física e sexual durante gravações do filme "Moebius", de 2013. O cineasta foi condenado a pagar 5 milhões de wons, aproximadamente R$ 15 mil, na época, por agressão física.
De acordo com a Variety, Kim tentava se recuperar da Covid-19 em um hospital em Riga, capital da Letônia, que não quis comentar oficialmente a morte.
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