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Netflix tira obras do ar após censura dos governos da Turquia e de Singapura

Filmes e séries que abordavam uso de drogas e criticavam autoridades motivaram exigências

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São Paulo

A Netflix removeu de sua plataforma, no ano passado, conteúdos que foram alvos de censura dos governos da Turquia e de Singapura por diferentes motivos, de acordo com um relatório divulgado pelo próprio gigante do streaming nesta semana.

Na Turquia, deixaram de estar disponíveis o controverso filme francês "Lindinhas", que gerou debates fervorosos em todo o mundo, inclusive no Brasil, por supostamente hipersexualizar menores de idade, e um episódio da segunda temporada da série "Designated Survivor".

O capítulo em questão mostrava o presidente do país exigindo a extradição de um líder da oposição. Mesmo sendo uma obra de ficção, a trama irritou as autoridades por suas semelhanças com situações da vida real. Também no ano passado, a Netflix chegou a cancelar uma série original turca depois que o governo ordenou que um personagem gay fosse tirado do roteiro.

Já a situação em Singapura diz respeito à política de tolerância zero do país para o consumo de drogas. Dois títulos que falavam sobre substâncias ilícitas, "Receita da Boa", reality em que chefs competem criando receitas com maconha, e "Maior Viagem: Uma Aventura Psicodélica", filme em que celebridades falam sobre suas experiências com drogas alucinógenas.

De 13 obras da Netflix que precisaram ser removidas da plataforma em diferentes territórios desde o lançamento do serviço, sete foram em Singapura, quase sempre por causa de cenas sobre consumo de drogas.

A Netflix se comprometeu, recentemente, a revelar anualmente, por meio de um relatório, títulos que precisaram ser retirados do streaming por causa de demandas governamentais. A política da empresa é de acatar às ordens das autoridades locais quanto ao conteúdo que disponibiliza.

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