O Clube de Leitura Folha de junho discute dois livros, “O Impulso”, da canadense Ashley Audrain, e “Morra, Amor”, da argentina Ariana Harwicz.
O encontro acontece virtualmente no dia 29, a partir das 19h. A convidada desta edição é a editora e livreira Maria Emilia Bender.
O romance de Audrain é sua estreia na ficção e conta a história de Blythe, uma aspirante a escritora que tenta redigir seu primeiro livro após o nascimento de sua primeira filha.
Antes mesmo de ser publicado, "O Impulso" já havia sido vendido para mais de 30 países e saiu do forno com um contrato de adaptação para uma minissérie pelos mesmos produtores do filme “História de um Casamento”, da Netflix.
Nessa espécie de thriller, Blythe encara desafios comuns da maternidade, mas não só está triste, cansada e esgotada, como também vê atitudes propositalmente maldosas em sua bebê. O livro foi lançado no Brasil em janeiro pela Paralela.
"Morra, Amor" também é o livro de estreia de Harwicz. Ali, a protagonista sem nome não ama o filho e tem nojo do marido, não consegue lidar com as tarefas domésticas e da maternidade, nutrindo o desejo de matar marido e criança.
O romance de Harwicz saiu originalmente em 2012, mas chegou ao Brasil, pela editora Instante, em 2019. Junto de "A Débil Mental", publicado aqui no ano passado, e "Precoz", ainda a ser traduzido, compõe o que a autora de chama de "Trilogia da Paixão".
A cada seis meses, o clube de leitura se dedica a duas obras simultaneamente para explorar aproximações e diferenças entre livros sobre assuntos semelhantes. Desta vez, o desafio de escrever sobre um tema ainda tabu, a insatisfação com a maternidade.
Realizado virtualmente por causa da pandemia, o Clube de Leitura Folha existe desde agosto de 2017 e reúne, sempre às últimas terças do mês, pessoas que compartilham suas experiências de leitura de obras de ficção. O projeto é coordenado pela jornalista Úrsula Passos, da Folha.
O encontro acontece via Zoom e para participar basta acessar o link ou a reunião 889 2377 1003.
“A Princesa de Clèves”, romance francês do século 17, de Madame de La Fayette, será o centro do debate de julho.
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