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Goncourt premia escritor da África Subsaariana pela primeira vez em sua história

Maior prêmio literário da França homenageia Mohamed Mbougar Sarr, que foi definido como um 'hino da literatura'

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Paris | AFP

Desconhecido pelo grande público, o jovem escritor senegalês Mohamed Mbougar Sarr, de 31 anos, ganhou nesta quarta-feira (3) o Goncourt, o maior prêmio literário francês, por seu romance "La Plus Secrète Mémoire des Hommes", ou a mais secreta lembrança dos homens, publicado neste ano.

Sarr se torna, assim, o primeiro escritor da África subsaariana a receber o prêmio. O senegalês já era o grande favorito e se impôs frente aos concorrentes, com seis dos dez votos do júri, na primeira rodada de votação.

Homem negro usa um casaco de couro marrom, sorri e segura um livro em suas mãos
O escritor senegalês Mohamed Mbougar Sarr, em 3 de novembro, de 2021 - Bertrand Guay / AFP

"Sinto uma grande alegria. Ainda me faltam as palavras", afirmou ele. O presidente da Academia Goncourt, Didier Decoin, elogiou o romance de Sarr e o classificou como um "hino da literatura".

O ganhador do Goncourt recebe um cheque simbólico de € 10 euros, ou US$ 13, mas o prêmio garante ao escritor a publicação e a venda de centenas de exemplares.

O escolhido do ano passado, "L'Anomalie", ou a anomalia, de Hervé Le Tellier, vendeu mais de 1 milhão de livros, o que não se via desde "O Amante", de Marguerite Duras.

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