PMs fazem operação de resgate de avião de Marília Mendonça; veja vídeo

'Está tremendo muito', afirma um dos policiais ao observar uma das vítimas por fresta da aeronave

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Belo Horizonte

Um vídeo divulgado pela Polícia Militar de Minas Gerais mostra a tensão da chegada dos primeiros policiais ao local do acidente com o avião que matou a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas na última sexta-feira, em Piedade de Caratinga, região leste de Minas Gerais.

A gravação mostra o momento em que um dos integrantes do grupo da PM no local conta ter tido contato visual, ao que parece por uma fresta no aparelho, com alguém que está dentro do avião. "Está tremendo muito", diz o militar, ao que pode se referir a uma das vítimas.

O avião em que estava a cantora, dois integrantes de sua equipe, piloto e copiloto partiu de Goiânia e seguiu para Caratinga, onde a cantora se apresentaria na noite de sexta. As imagens começaram a ser feitas por volta das 16h e mostram os policiais tentando realizar uma operação com cordas. Um diz que é preciso "puxar para o seco".

A aeronave caiu nas pedras que ficam próximas a uma cachoeira. Um outro policial alerta para possibilidade de incêndio. "Tem combustível", se referindo ao querosene de avião que se espalhou pelo local da queda da aeronave.

Os policiais usam ferramentas para tentar abrir a porta do avião. Ao conseguir visualizar o interior da aeronave, um dos integrantes da PM diz que viu o antebraço de alguém. Um colega faz uma pergunta que não é possível ouvir no vídeo, mas o policial responde "está tremendo muito", relata.

Os primeiros exames feitos pelo Instituto Médico-Legal em Caratinga não apontam em que momento exatamente pode ter ocorrido a morte dos cinco ocupantes da aeronave. Antes de cair, o aparelho se chocou contra o fio de uma linha de transmissão da Cemig, a empresa de energia mineira, conforme informado pela companhia.

Além da cantora Marília Mendonça, morreram no acidente o tio e assessor da artista, Abicieli Silveira Dias Filho, o produtor Henrique Ribeiro, o piloto Geraldo Martins de Medeiros e o copiloto Tarcísio Pessoa Viana.

Nesta segunda-feira, o delegado responsável por parte das investigações sobre a queda do avião, Ivan Sales, disse que os destroços do aparelho serão enviados para o Rio de Janeiro.

O objetivo é a realização de outra parte das investigações, que têm à frente o Cenipa, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos. O delegado disse ainda que os dois motores da aeronave serão enviados para Sorocaba, no interior de São Paulo.

O Cenipa mantém operação no Rio de Janeiro. Quanto aos motores, a Polícia Civil de Minas Gerais não explicou o motivo da decisão de enviar as estruturas para Sorocaba.

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