A Coleção Folha Os Pensadores traz um marco da Renascença: "A Arte da Guerra", único escrito político ou histórico do florentino Nicolau Maquiavel (1469-1527) publicado em vida, com tradução de Eugênio Vinci de Moraes.
Conhecido no Brasil pela versão aportuguesada de seu nome (ele se chamava, na verdade, Niccolò di Bernardo dei Machiavelli), Maquiavel virou adjetivo em nosso idioma. No Dicionário Houaiss, maquiavélico é não apenas aquilo diretamente relacionado ao pensador italiano, mas "que envolve perfídia, falsidade; doloso, pérfido", ou então "que se caracteriza pela astúcia, duplicidade, má-fé; ardiloso, velhaco".
Na sua época, enquanto diversas nações europeias encontravam-se envolvidas em empreitadas colonialistas e imperialistas, a Itália via-se dividida em pequenos Estados autônomos. Maquiavel foi figura proeminente da República Florentina, regida pela dinastia dos Médicis. Tido como fundador da ciência política moderna, sua obra mais citada é "O Príncipe", escrita por volta de 1514, e publicado postumamente, em 1532.
Redigido em 1519 e 1520, publicado no ano seguinte e desenvolvendo algumas reflexões de "O Príncipe", "A Arte da Guerra" é dedicado ao patrício florentino Lorenzo Di Filippo Strozzi, que foi quem o levou para a casa da família Médici e era filho de Filippo Strozzi, amigo e protetor de Maquiavel. A obra está estruturada na forma de diálogo socrático: Maquiavel como que se retira do livro e cede voz aos aristocratas florentinos Fabrizio Colonna e Cosimo Rucellai, que, no idílico jardim da casa deste último, debatem com outras sumidades locais, como Zanobi Buondelmonti, Battista della Palla e Luigi Alamanni.
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