Atriz que começou ainda criança na Globo, em 2003, na novela "Mulheres Apaixonadas", Bruna Marquezine não renovou seu contrato com a emissora em 2020. Agora, conseguiu um papel importante em Hollywood no filme de super-herói "Besouro Azul", previsto para 2023.
Mas, nesses 20 anos, nem tudo foram flores na carreira, na sua perspectiva. "Vi coisas acontecendo [nos bastidores], vi gente querendo me sabotar, se unindo para fomentar ódio, achando legal quando eu era diminuída a namorada do Neymar mesmo tendo visto de perto minha trajetória", contou a atriz em entrevista à Folha publicada nesta quinta.
Seu relacionamento com o artilheiro, atualmente no Paris Saint-Germain, durou de 2012 a 2018. Ela se queixa de que, ainda que tenha feito novelas como "Salve Jorge", "I Love Paraisópolis" e "Deus Salve o Rei" no período, seu trabalho era visto de maneira secundária em comparação ao relacionamento com o craque.
"Fui uma das poucas crianças que fechou com a Globo, e tive contrato fixo até sair de lá. Mas começava a acreditar que minhas conquistas não eram boas o suficiente, que eu não era digna daquele lugar, que eu só era boa quando era criança e depois disso eu enganei e fui levando as pessoas no carisma", ela prossegue. "Foram anos vendo as pessoas [do meio artístico] fazendo eu duvidar do meu valor, do meu esforço."
Dessa vez, com o papel na grande produção da DC Comics, ela diz que não deve a conquista a homem algum. "Não estou namorando há não sei quanto tempo e ninguém vai poder dizer que [a escalação] tem a ver com homem nenhum do mundo", afirma. "É mérito meu. Sabia que acreditava em mim."
Além disso, por ora, retornar às novelas não estão no seu horizonte. "Não, não dá. Foram muitas, acho que 14. Tenho um crédito ainda."
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