Gloria Groove critica censura do TSE e leva pagode a palco eletrônico do Lollapalooza

Drag queen gritou 'fora, Bolsonaro' e incentivou jovens a tirarem título de eleitor

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São Paulo

Com sua estética de "mandraka pop", Gloria Groove levou rap, funk, pagode e até gospel para o palco eletrônico do Lollapalooza, Perry's, na noite do último dia do festival, às 20h30.

Estreando sua turnê "Lady Leste", a drag queen apresentou um repertório com sucessos como "Lud Session" –seu melody com Ludmilla–, "Bumbum de Ouro", de 2018, "Arrasta" –sua parceria com Leo Santana– e "Vermelho", de seu último disco, "Lady Leste", lançado em fevereiro.

Gloria Groove no clipe de 'Leilão' - Rodolfo Magalhães/Divulgação

Pouco após começar o show, Groove se juntou ao time de artistas brasileiros que usou o festival para se manifestar politicamente.

A cantora fez um pedido eleitoral para seus fãs depois de cantar o forró "Eu Sou Apenas Um Neném", sua parceria com Marina Sena, cantora que também se apresentou mais cedo no evento e fez referências ao ex-presidente Lula, do PT.

"Peço aqui a todos os meus nenéns [maiores de 16 anos] para tirarem logo o título de eleitor", disse a drag.

A declaração da artista foi aplaudida pelo público, que logo em seguida engatou um coro contra o presidente Bolsonaro.

"Estão querendo censurar a gente? É isso mesmo?", disse a drag, instantes antes de cantar seu hit pop "Coisa Boa", em referência à recém-decisão do TSE, o Tribunal Superior Eleitoral, que vetou manifestações políticas no Lolla, neste domingo.

"Censura em 2022 é o caralho. Fora, Bolsonaro", gritou a artista e levou o público à loucura, que repetiu a frase contra o presidente.

Além disso, um dos looks da drag trazia o número 13 estampado nas costas. "Quem pegou a referência?", questionou a cantora, no Twitter, ao postar fotos de seu sexy body preto e vermelho.

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