O pastor e político Marco Feliciano disse em sua conta do Twitter que apagou publicação antiga em que elogiava o filme "Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola", que foi acusado pelo secretário especial da Cultura, Mario Frias, de fazer apologia da pedofilia.
"Confesso que não me recordo da cena que faz apologia da pedofilia, devo ter saído para atender o telefone. Se tivesse visto, faria o que sempre fiz com outros filmes, teria denunciado", disse Feliciano na rede social.
O ministro da Justiça, Anderson Torres, também foi outra pessoa do governo a criticar o filme, que tem Fábio Porchat e Danilo Gentili no elenco. Torres afirmou que viu "detalhes asquerosos" no longa, que chegou à Netflix em fevereiro de 2022, embora tenha sido lançado em 2017.
Na plataforma de streaming, o filme recebeu a classificação indicativa de 14 anos, seguindo as normas indicadas pelo governo, por apresentar conteúdos em que há a indução ou atração de alguém à prostituição ou outra forma de exploração sexual
Baseado no livro homônimo escrito por Gentili em 2009, "Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola" mostra dois garotos executando as lições presentes no tal livro, que na adaptação é um caderno escrito anos atrás e escondido em um banheiro.
Quem repercutiu a polêmica a respeito do filme foi Mario Frias, que publicou em seu Twitter uma cena do filme em que o personagem de Porchat instiga dois garotos menores de idade a pararem de discutir e pede que o masturbem. Os meninos reagem com surpresa, negando o pedido.
Segundo Frias, a cena é uma afronta às famílias, e o longa usa a pedofilia como forma de humor. Ele disse ainda que tomará medidas cabíveis para que as crianças não sejam "contaminadas por esse conteúdo sujo e imoral".
Após a publicação do secretário, o ministro da Justiça afirmou ter determinado que o Ministério da Justiça e da Segurança Pública adote "providências cabíveis para o caso".
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