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Televisão pantanal

'Pantanal' sempre será parte de mim, diz Cristiana Oliveira

Atriz destaca beleza das cenas, trilha sonora e atuações de Renato Góes, Irandhir Santos e Paulo Gorgulho no remake

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A convite da Folha, Cristiana Oliveira, que viveu Juma na versão original de "Pantanal", de 1990, escreveu um relato sobre suas impressões do primeiro capítulo do remake da Globo. Hoje embaixadora da ONG SOS Pantanal e dona de uma linha de cosméticos veganos, a atriz prepara uma peça e um livro para este ano.

O Pantanal é mágico. Qualquer lugar para onde olhamos, é um deslumbre da natureza.

Com certeza, todos que estiveram lá gravando devem ter sentido a vibração daquela mata, do clima atípico, das águas, da revoada dos pássaros e a sinfonia dos sapos. Parece que o bioma tem uma música própria. Aliás, tudo ali tem alma própria.

Deu para sentir no primeiro capítulo que a proposta da Globo em explorar essa beleza, homenagear a história original e contar a saga dos Leôncios e Marruás vai dar muito certo. E eu tenho certeza disso.

Cristiana Oliveira é Juma em "Pantanal"
Cristiana Oliveira é Juma em cena de "Pantanal" de 1990, exibida pela Rede Manchete - Reprodução

Renato Góes e Irandhir Santos assumiram os peões muito bem. E Paulo Gorgulho brilhou com seu rápido, mas marcante Ceci. Confesso que ouvir a voz dele falando do mesmo jeito que em 1990, quando interpretou Zé Leôncio e Zé Lucas, me deu um nó na garganta. Voltei no tempo.

As imagens e a beleza das cenas, a direção de fotografia impecável de Walter Carvalho, a escolha do elenco, a direção de Rogério Gomes promete muito. E, pelo que eu senti, será um novelão daqueles que provavelmente reunirá as famílias às nove da noite para assistir junto. Coisa que já não se vê muito hoje em dia.

A música da versão original, composta pelo querido Marcos Viana, também foi um acerto e uma grande homenagem à novela do Benedito [Ruy Barbosa]. E, interpretada pela grandiosa e incrível Maria Bethânia, foi um presente.

Enfim, foi emocionante.

Tive vários sentimentos juntos e confusos –saudosismo, tristeza por não poder voltar no tempo e reviver aquela história novamente. Mas a alegria é enorme e também o prazer em ter feito parte de uma das novelas mais marcantes da teledramaturgia brasileira.

"Pantanal" é parte da minha vida e sempre será. Já faz parte de mim. E sou grata a isso.

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