Coleção Folha traz Hayek em uma defesa do liberalismo clássico contra o socialismo

Autor fala sobre criar condições favoráveis ao progresso em mundo que se formaria após a Segunda Guerra Mundial

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São Paulo

A Coleção Folha Os Pensadores, que estará nas bancas a partir do próximo domingo, dia 10, publica uma veemente defesa do liberalismo clássico contra o socialismo: "O Caminho da Servidão", de Hayek, traduzido por Anna Maria Capovilla, José Ítalo Stelle e Liane de Morais Ribeiro.

Nascido na Áustria, (1899-1982) já era cidadão britânico quando escreveu a obra, em uma Londres bombardeada pelos nazistas, durante a Segunda Guerra Mundial. Três décadas mais tarde, em 1974, junto com o sueco Gunnar Myrdal (1898-1987), ganhou o prêmio Nobel de Economia "pelo trabalho pioneiro na teoria da moeda e flutuações econômicas, e a análise penetrante da interdependência de fenômenos econômicos, sociais e institucionais".

O economista austríaco laureado com o Prêmio Nobel Friedrich August von Hayek - LSE Library

No prefácio da primeira edição, inglesa, de 1944, o autor declara: "Quando um estudioso das questões sociais escreve um livro político, seu primeiro dever é declará-lo francamente. Este é um livro político. Não quero disfarçar tal fato atribuindo-lhe –como talvez pudesse ter feito– o nome mais elegante e ambicioso de ensaio de filosofia social".

Posteriormente, no prefácio da edição americana de 1975, ele afirma que "não foi de modo algum por zombaria que eu o dediquei 'aos socialistas de todos os partidos', e que o livro, nascido de discussões com amigos e colegas simpatizantes da esquerda, 'tomou gradualmente o aspecto de uma advertência à intelligentsia socialista inglesa'."

Na conclusão, falando do mundo que se formaria após o então iminente fim da Segunda Guerra Mundial, Hayek escreve que "agora, é mais importante remover os obstáculos com que a insensatez humana obstruiu o nosso caminho e liberar a energia criadora dos indivíduos, do que inventar novos mecanismos para 'guiá-los' e 'dirigi-los' –criar condições favoráveis ao progresso, em vez de 'planejar o progresso'."

Ele diz que "a primeira necessidade é libertarmo-nos da pior forma de obscurantismo contemporâneo: aquela que procura persuadir-nos de que nossa conduta no passado recente foi, ou acertada, ou inevitável. Não nos to rnaremos mais sábios enquanto não aprendermos que muito do que fizemos era pura tolice".


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