Lina, que assina também como Linn da Quebrada, já era conhecida por álbuns como "Pajubá" e o mais recente "Trava Línguas" antes de entrar nesta edição do Big Brother Brasil. A cantora foi eliminada do reality neste domingo (10), com 77,6% dos votos do público.
Sua carreira vai, no entanto, muito além da música. Além de atriz —ela é uma das estrelas da comédia "Vale Night", lançada no mês passado, por exemplo—, ela ainda fez incursões nas artes plásticas, e já apresentou uma performance em vídeo na SP-Arte, a maior feira de artes da América Latina, que acontece anualmente em São Paulo.
Em 2017, ela foi uma das selecionadas para o projeto da Melissa denominado Meio-Fio. A grife teve seu primeiro espaço no evento naquele ano.
Ela apresentou no evento a obra em vídeo "BlasFêmea", exibida também na Cinemateca de São Paulo em outra ocasião. Nele, a artista, travesti, parte do próprio corpo para debater as fragilidades dela e de outros sujeitos femininos ao transitar pelas ruas de São Paulo.
"'BlasFêmea' fala de mulheres, de mulheridades, do feminino e de toda essa diversidade do feminino", disse a artista em entrevista gravada pela própria Melissa (veja abaixo).
O setor de performances da SP-Arte de 2017 foi organizado por Paula Garcia. Além de chamar Linn da Quebrada, também levou para a feira daquele ano Tracie, Tasha Okereke e Alexandre Heberte.
O vídeo dirigido por Linn e Marcelo Caetano também fez parte da divulgação do single "Mulher", que faz parte de "Pajubá", primeiro disco da cantora e que estava na pré-produção na época que "BlasFêmea" foi lançado.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.