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Veja filmes e séries para celebrar o Mês do Orgulho LGBTQIA+

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São Paulo

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O 28 de junho foi escolhido como o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, mas o mês inteiro é dedicado à luta da comunidade gay por direitos iguais, com uma lista de atividades que inclui a tradicional parada deste domingo (19), em São Paulo.

A newsletter desta semana celebra filmes e séries que mostram essa luta por igualdade.

O Amor É Estranho
Após décadas vivendo juntos, finalmente George (Alfred Molina) e Ben (John Lithgow) resolvem se casar. No entanto, a oficialização da união faz George perder seu emprego como professor de música em uma escola católica. Com pouco dinheiro, o casal se vê momentaneamente obrigado a morar separados, com amigos ou parentes. A distância cria conflitos na harmonia do casal e na relação com as pessoas próximas.
Disponível no Prime Video (94 min.)

Moonlight
Criado pela mãe drogada, jovem negro tem um traficante local como figura paterna enquanto faz uma jornada de autoconhecimento. O filme entrou para a história ao perder o Oscar para "La La Land" para vencê-lo minutos depois (tinham anunciado o vencedor errado). Direção de Barry Jenkins, com Mahershala Ali no elenco. O papel do traficante lhe rendeu a estatueta de coadjuvante. Leia a crítica da Folha.
Disponível na HBO Max (111 min.)

Carol
Nos anos 1950, em Nova York, uma jovem vendedora cansada do emprego monótono conhece uma mulher elegante e de forte personalidade, prestes a se divorciar. As duas rapidamente iniciam uma relação, que pode trazer fortes consequências. Inspirado em livro de Patricia Highsmith, o longa de 2016 foi escolhido pelo Instituto de Cinema Britânico como o melhor filme LGBT de todos os tempos. Apesar de Cate Blanchett e Rooney Mara dividirem o tempo em tela, a primeira foi indicada a melhor atriz, enquanto a segunda teve nomeação como coadjuvante.
Disponível no Looke (118 min.)

Com Amor, Victor
Ao começar a questionar sua sexualidade e entrar em conflito com a família, o estudante do ensino médio Victor (Michael Cimino) vai buscar conselhos justamente com Simon (do filme "Com Amor, Simon"), que passou por problemas semelhantes um ano antes e agora é ex-aluno. Acabou de chegar ao Star+ a terceira temporada da série, com dois episódios a menos em relação às duas primeiras.
Disponível no Star+ (3 temporadas, 28 episódios)

Divinas Divas
O documentário dirigido por Leandra Leal registra a história de sucesso e os dramas de um grupo de travestis que se apresentava no Rio nos anos 1960, no auge da Cinelândia, incluindo nomes como Rogéria, Brigitte de Búzios, Valéria, Jane di Castro e Fujica de Holliday. Leia a crítica na Folha.
Disponível na Netflix (110 min.)

Hoje Eu Quero Voltar Sozinho
Vivendo com a mãe superprotetora, um adolescente cego começa a descobrir sua sexualidade depois da chegada de um novo aluno no colégio. O filme de Daniel Ribeiro venceu o Teddy Bear (dedicado a obras LGBT) no Festival de Berlim e foi escolhido no mesmo ano para representar o Brasil no Oscar de filme estrangeiro.
Disponível na Netflix (96 min.)

A Lei do Desejo
Após a estreia bem-sucedida de seu novo filme, um diretor homossexual tem um caso com um jovem, a quem conta ainda ser apaixonado pelo antigo namorado. O amante revela então uma personalidade obsessiva e violenta. Filme de 1987 de Pedro Almodóvar, com Eusebio Poncela, Carmen Maura e Antonio Banderas.
Disponível na Netflix (102 min.)

Maurice
No início do século 20, a homossexualidade era considerada crime na Inglaterra. Neste contexto, Clive, jovem estudante de Cambridge, conhece Maurice. Os dois se apaixonam, mas, para manter a reputação, Clive se casa com uma mulher. Filme de 1987 com Hugh Grant novinho (no papel de Clive) e direção de James Ivory —roteirista de "Me Chame Pelo Seu Nome".
Disponível no Belas Artes à la Carte (140 min.)

Me Chame Pelo Seu Nome
Em meio à bela paisagem de uma vila italiana nos anos 1980, o adolescente Elio se apaixona por um acadêmico americano, Oliver, de 24 anos, que ali passa o verão trabalhando como assistente de seu pai. A direção é de Luca Guadagnino, mas o principal nome nos créditos é o do roteirista James Ivory —e Timothée Chalamet virou o astro do momento após o filme de 2017. Leia mais sobre o filme.
Disponível na Netflix (130 min.)

Pose
No fim dos anos 1980, transexuais e homossexuais negros e latinos excluídos se encontram em bailes gays de um casa recém-criada. A terceira e última temporada chega a 1994, quando os frequentadores da casa lutam para manter a cena dos bailes, que já parece distante. A série foi criada por Ryan Murphy, produtor de "Glee" e "American Crime Story".
Disponível no Star+ (3 temporada, 25 episódios)

O Segredo de Brokeback Mountain
Dois caubóis (Heath Ledger e Jake Gyllenhaal) se conhecem em 1963, quando vão trabalhar para um criador de ovelhas e precisam acampar na montanha Brokeback. No ambiente solitário e gelado, se envolvem sexualmente. Anos depois, agora casados e distantes, a paixão do passado continua. Ang Lee levou o Oscar de direção, mas a Academia preferiu premiar "Crash - No Limite" como melhor filme. Grande erro.
Disponível no Star+ (134 min.)

Fire Island - Orgulho e Sedução
"Vamos para Fire Island, é tipo a Disney dos gays", diz o protagonista Noah (Joel Kim Booster, também roteirista) no início do filme, uma espécie de "Orgulho e Preconceito" LGBTQIA+ sem texto de Jane Austen. Fire Island é uma ilha muito procurada por gays ricos de Nova York, e o grupo de amigos pobres dessa comédia romântica vai para uma semana repleta de flertes, desencontros e vinhos baratos.
Disponível no Star+ (105 min.)

O que tem de novo

Arremessando Alto
Stanley (Adam Sandler), um olheiro do Philadelphia 76ers que sonha se tornar técnico na NBA, encontra um jogador espanhol de grande potencial e comportamento complicado. O drama esportivo traz pontinhas de vários astros da NBA, principalmente de jogadores do Philadelphia. Sandler se sai bem no papel dramático. O filme tem ainda Queen Latifah e o espanhol Juancho Hernangómez (atualmente no Utah Jazz), no papel do jogador Bo Cruz.
Disponível na Netflix (117 min.)

Clarice
A Clarice do título é ninguém menos que Clarice Starling, a novata do FBI interpretada por Jodie Foster em "O Silêncio dos Inocentes", um dos melhores suspenses do cinema. A trama desta série, produzida pelo canal CBS, se passa um ano depois dos acontecimentos do filme original, com a jovem agente (agora na pele da atriz Rebecca Breeds) perseguindo serial killers. Não espere por sessões gastronômicas com Hannibal Lecter, que não aparece. Se o seu inglês não estiver em dia, não se anime muito. A Prime não disponibilizou legendas em português. Parabéns a todos os envolvidos.
Disponível na Prime Video (13 episódios)

Rezar e Obedecer
Minissérie documental acompanha a trajetória de Warren Jeffs, autointitulado profeta da Igreja Fundamentalista de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias que, entre outras coisas, permitia a poligamia e tratava as mulheres como seres que deveriam apenas servir. Ao assumir a igreja do pai, que teve 75 esposas, Warren intensifica os casamentos entre homens mais velhos da congregação com meninas menores de idade. Com histórias de pedofilia, exploração infantil e abuso sexual, a série deve atrair os fãs das produções sobre "true crime".
Disponível na Netflix (4 episódios)

Dica de graça

In-Edit Brasil - Festival Internacional de Documentário Musical
A 14ª edição da mostra traz alguns filmes disponíveis gratuitamente na plataforma do Sesc. Entre os títulos estão "Ivo Perelman - A Musical Storyteller", sobre o saxofonista nascido no Brasil que ganhou muito mais reconhecimento nos EUA, e "Queremo Róque!", um retrato da Banda Repolho, grupo de Chapecó cujas letras brincam com diferentes estereótipos e tem entre os fãs Tom Zé e o grupo Los Hermanos.
Disponível gratuitamente até 26 de junho em www.sescsp.org.br/sescdigital

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