Robert Downey Jr., que já passou ele próprio por escândalos na carreira entre os anos 1990 e 2000 devido ao uso de drogas, teria pagado a estadia de Armie Hammer numa clínica de reabilitação, de acordo com a revista americana Vanity Fair.
Foram seis meses numa clínica da Flórida, nos Estados Unidos, conhecida por receber políticos, grandes executivos e nomes da indústria do entretenimento que estejam passando por problemas relacionados, principalmente, ao abuso de álcool e drogas.
Hammer se internou voluntariamente na clínica depois que, em março do ano passado, uma jovem o acusou de estupro. O advogado do ator chamou a acusação de "ultrajante" e disse que todas as suas relações sexuais foram "completamente consensuais". A polícia investiga o caso.
A acusação de estupro ocorreu após afirmações nas redes sociais feitas por várias mulheres em janeiro do ano passado, em que alegavam que o ator teria abusado física e emocionalmente delas, além de ter fantasias sexuais violentas, incluindo fetiches relacionados ao canibalismo.
Hammer disse na época que não responderia ao que chamou de "ataques virtuais maldosos", mas foi deixado por seus representantes e cortado de projetos em Hollywood —como a série "The Offer", sobre os bastidores de "O Poderoso Chefão"—, além de ter sido considerado parcialmente responsável pela fraca bilheteria de "Morte no Nilo", último filme que estrelou a chegar às telas.
Na semana passada, ele foi visto trabalhando como vendedor nas Ilhas Cayman, onde está mantendo um estilo de vida longe dos holofotes. Hammer estaria negociando hospedagens em resorts de luxo do local, segundo o site americano TMZ.
A ajuda que Hammer teria recebido de Downey Jr. chega duas décadas depois que o segundo teria sido aconselhado por Mel Gibson, que o auxiliou a restabelecer sua imagem em Hollywood.
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