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29/08/2010 - 20h55

Novela sobre Cleópatra feita no Egito revolta especialistas

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DA FRANCE PRESSE, NO CAIRO

Uma novela da televisão, produção conjunta entre Egito e Síria, sobre a lendária rainha Cleópatra irritou o chefe das antiguidades egípcias, Zahi Hawass, e alguns críticos, que julgam a obra muito pouco fiel a realidade história.

"A novela não condiz com a realidade histórica. Os eventos descritos não têm nada a ver com os fatos vividos por Cleópatra na cena política do Egito", afirmou Hawass à AFP.

Esta primeira novela árabe sobre Cleópatra, difundida por causa do Ramadã, era muito aguardada. O papel de Cleópatra é interpretado pela síria Sulaf Fawakherji, famosa por ter personificado a diva Asmahane, rival de Oum Kalsoum.

"A vida retratada pela novela não condiz com aquela vivida pelo Egito após sua cultura ter sido misturada à civilização grega", acrescentou Hawass, criticando as roupas e a decoração, que, segundo ele, não correspondem à época.

Divulgação
Elizabeth Taylor no papel de Cleópatra em versão para o cinema em 1963
Elizabeth Taylor no papel de Cleópatra em versão hollywoodiana para o cinema em 1963

O produtor do programa, o egípcio Tarek Siam, tentou explicar que não havia procurado ser fiel à realidade histórica e que tentava apresentar um aspecto da personalidade de Cleópatra. As críticas só aumentaram.

Um dos críticos de cinema egípcio mais conhecido, Tarek al-Chennawi, chegou até a classificar suas explicações como "ofensas à arte".

Cleópatra reinou no Egito há mais de 2 mil anos. Ela se aliou ao general romano Marco Antônio, com quem formou um dos pares mais conhecidos da História.

Os dois amantes se suicidaram após a derrota de suas tropas contra o imperador Otávio, durante a batalha de Actium.

 

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