Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
12/01/2011 - 14h18

Tony Goes: Estreia do "BBB" sofreu de ejaculação precoce

Publicidade

TONY GOES
ESPECIAL PARA A FOLHA

"Vai ser bom, não foi?" Depois de uma semana de enorme expectativa, com sites e blogs dissecando as vidas dos participantes e cada twittada do Boninho sendo virada do avesso em busca de mensagens subliminares, a estreia do "BBB 11" talvez não tivesse como não desapontar. Não, não foi exatamente brochante --mas foi rápida demais e sem maiores emoções.

Os fãs mais impacientes foram torturados com um longuíssimo capítulo de "Passione". Parecia que a novela não ia acabar nunca, preocupada em mostrar cada passo da carreira de Clô como popstar: a personagem deu até entrevista para a televisão argentina. A encheção de linguiça foi tamanha que gerou suspeitas de algo errado na casa do "BBB" e que Boninho tivesse pedido para a novela ser esticada, como se esta também fosse um programa ao vivo.

Os "brothers" finalmente entraram no ar, assim como a sensação de bonde andando. Lembrou o Oscar, que a Globo sempre começa a exibir quando a entrega dos prêmios já vai bem adiantada. Grupos estavam formados, alianças forjadas, simpatias definidas. Muita coisa tinha acontecido durante a tarde, da qual só víamos flashes. A apresentação de cada um dos participantes também foi meteórica, e não tinha outro jeito. Como apertar 17 mini-perfis em tão pouco tempo?

Raphael Sansão/Divulgação/TV Globo
A participante Ariadna na entrada da casa do "BBB11"
A participante Ariadna na entrada da casa do "BBB11"

E o fato é que nenhum dos concorrentes caiu nas graças do público. No Twitter, no Facebook, nos vários "live blogs" que acompanharam a estreia, todos eram execrados. Quem se arrisca a participar do "BBB" pode até conseguir fama e fortuna, mas também vai levar uma chuva virtual de ovos e tomates.

A primeira prova da temporada foi simples e certeira. Convocados a dizer na frente dos outros quem não merecia estar ali, os candidatos dispararam suas opiniões, na certeza de que o mais votado seria eliminado de cara. Não foi: pelo contrário, ganhou imunidade. Mas nem esta garantia de segurança serviu para consolar Michelly, que desatou num pranto convulso depois de ser alvejada cinco vezes.

Foi uma hora de programa, que pareceu ter só 15 minutos. Fazer o tempo passar depressa é o principal objetivo de qualquer entretenimento, mas ontem o público ficou meio frustrado. É só isto? Temos que correr para o pay-per-view do Multishow? Quanto falta para amanhã? Calma, gente, daqui a alguns dias vamos estar fartos dessa história toda. O anti-clímax do começo só serviu para aumentar a torcida pelo que vem por aí: sexo! Barraco! Porrada! Os "brothers" são os cristãos na arena, e os leões somos nós.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página