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03/05/2011 - 10h34

Federação Internacional dos Músicos pede boicote à OSB

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DO RIO

A Federação Internacional dos Músicos divulgou ontem um comunicado aos associados pedindo boicote mundial às audições que a OSB (Orquestra Sinfônica Brasileira) fará neste mês em Londres, em Nova York e no Rio.

A orquestra pretende contratar instrumentistas para preencher as vagas deixadas pelos 36 funcionários demitidos e para outras 13 posições que já estavam em aberto.

O comunicado adverte que os músicos que participarem das audições poderão tomar o lugar de colegas "demitidos incorretamente".

O texto também convoca todos os sindicatos ligados à federação a ajudarem o Sindicato dos Músicos do Rio na divulgação deste pedido. As audições da OSB estão marcadas para os dias 16 a 18 de maio, em Nova York, 20 a 23, em Londres, e 25 a 28, no Rio.

Rafael Andrade/Folhapress
Músico durante concerto protesto pelas demissões da OSB
Músico durante concerto protesto pelas demissões da OSB

As vagas são para violino, viola, violoncelo, contrabaixo, flauta, oboé, piano, clarineta, fagote, trompa, trompete e trombone.

Procurada pela Folha, a direção da OSB informou apenas que já está entrando em contato com a Federação Internacional dos Músicos.

No sábado, em mais um capítulo da batalha, 36 músicos demitidos fizeram um concerto de protesto na Escola de Música da UFRJ, no Rio.

Vestindo camisetas com a inscrição "SOS Orquestra Sinfônica Brasileira", os músicos foram regidos pelo maestro Osvaldo Colarusso e tocaram para um público de 600 pessoas, acompanhados pela solista Cristina Ortiz, que se recusou a tocar com a orquestra oficial em abril.

Em 26 de abril, a Fundação OSB deu por encerrada a negociação com os instrumentistas demitidos, depois que eles não responderam à proposta do conselho da orquestra de reintegrá-los mediante a uma avaliação de desempenho com regras mais brandas. Eles não abrem mão da exigência de afastamento do maestro Roberto Minczuk.

No evento de sábado, os músicos admitiram pela primeira vez a possibilidade de criar uma orquestra dissidente.

 

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