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10/07/2011 - 19h41

Reações de entusiasmo e preguiça se misturam em peça de Zé Celso

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DOS ENVIADOS ESPECIAIS A PARATY

Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade e Macunaíma foram evocados pela "Macumba Antropófaga", espetáculo-performance que Zé Celso Martinez Corrêa e sua trupe Uzyna Uzona para o encerramento da 9ª Festa Literária Internacional de Paraty (Flip).

Com duração de mais de duas horas, o espetáculo contou, como é de praxe nas criações de Zé Celso, com nudez, sexo explícito e participação do público. Até um membro da equipe de monitores da Flip tirou a roupa para dançar junto aos integrantes do grupo.

O evento aconteceu na Tenda do Telão. Para entrar, era necessário apresentar o convite como em todas as mesas do evento. Do lado de fora, entretanto, um grupo gritava pedindo para que a entrada fosse liberada. Os gritos de "É palhaçada!" impediam o espetáculo de começar. Coube ao próprio Zé Celso pedir à segurança que abrisse mão do controle. "Libera, libera. O teatro é do povo", gritava o diretor.

Dança do siri, referências à revolução francesa, ao "Tupi or not Tupi" e outras tantas compuseram a performance, a que o público assistiu, oscilando entre o entusiasmo, o espanto e a preguiça.

Leticia Moreira/Folhapress
Público tira a roupa durante peça de Zé Celso, no encerramento da Flip
Público tira a roupa durante peça de Zé Celso, no encerramento da Flip
 

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