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01/10/2011 - 17h17

Edgard Navarro exibe "O Homem que Não Dormia" no Festival de Brasília

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AMANDA QUEIRÓS
ENVIADA ESPECIAL A BRASÍLIA

Após ganhar sete prêmios no Festival de Brasília de 2005 com "Eu Me Lembro", o baiano Edgard Navarro, 61, voltou ontem ao Cine Brasília para apresentar seu segundo longa, "O Homem que não Dormia", dentro da competição da 44ª edição do evento.

Passada no interior da Bahia, a narrativa apresenta os tormentos de cinco personagens diante de um mesmo pesadelo em um vilarejo no qual é perpetuada a lenda de um tesouro deixado por um "barão desencarnado", cuja maldição é nunca dormir.

A condução de Navarro para a história é errante, passeando livremente entre os vários personagens da trama e investindo em muitas cenas escatológicas e de nu frontal.

Calil Neto/Divulgação
O HOMEM QUE NÃO DORMIA - Personagem O Barão _ interpretado por Edgard Navarro também diretor _ Foto Calil Neto
O diretor Edgard Navarro em cena de seu segundo longa, "O Homem que Não Dormia"

Questionado neste sábado (1º) em um debate sobre o uso excessivo do sexo no filme, o cineasta se defendeu. "Isso não é novo. Não coloquei nada ali para chocar ninguém. Menos do que aquilo era inegociável", disse.

A trama foi concebida por Navarro há 33 anos, mas só agora houve recursos para viabilizá-la. Segundo ele, o fator "errante" tem a ver com o fato de que o filme "se impôs" a ele.

"Comecei a ouvir vozes, fenômenos que só posso reputar ao inconsciente. Fazer esse filme me desoneraria do suicídio. Eu não tive controle sobre isso. O filme quis se fazer assim", afirmou.

VAIAS

Ao apresentar na noite de ontem o documentário "O Elogio da Graça", que está na competição de curtas-metragens do Festival, o cineasta Joel Pizzini elogiou o "fim da ditadura do inedistimo" na seleção deste ano do Festival. A declaração provocou vaias de parte da plateia.

Até o ano passado, este era um critério-chave para a escolha dos filmes na competição em Brasília. A decisão por apresentar títulos já exibidos em outros festivais tem sido criticada por entidades como a Associação Brasiliense de Cinema e Vídeo, para quem a medida contribui para a descaracterização do evento frente a outroa mostras espalhadas pelo país.

 

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