Mundo pré-globalização terminou em 2013, afirma Marcos Nobre

O professor de filosofia da Unicamp é o entrevistado da semana no podcast.

A conversa com Uirá Machado, editor da Ilustríssima, abordou seu livro recém-lançado, “Como Nasce o Novo” (Todavia), um mergulho aprofundado na introdução da “Fenomenologia do Espírito” de Hegel, obra essencial do pensamento ocidental.

Nobre também discute semelhanças entre o início do século 19 e o contexto atual; para ele, são dois momentos em que um mundo antigo é deixado para trás.

Hegel escreveu a "Fenomenologia do Espírito" enquanto as tropas de Napoleão invadiam a Alemanha —e, para o filósofo, carregavam a promessa de institucionalizar a ordem que se seguiria ao Antigo Regime.

Na interpretação de Nobre, essa espécie de transição caracteriza a atualidade: o mundo pré-globalização, diz ele, terminou em 2013; o que vem agora ainda não se sabe.

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Marcos Nobre, professor de filosofia e autor de "Como Nasce o Novo" (Todavia) - Jorge Araújo/Folhapress

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Na série quinzenal, o editor da Ilustríssima, Uirá Machado, entrevista autores de livro de não ficção ou de pesquisas acadêmicas.

Já participaram do programa Regina Zappa, que escreveu livro sobre 1968;  Flávia Biroli, autora de obra sobre desigualdades de gênero;  Claudia Wasserman, autora de "Teoria da Dependência"; Conrado Hübner Mendes, professor de direito constitucional da USP; Francisco Bosco, doutor em letras e autor de "A Vítima Tem Sempre Razão?"; Plinio Junqueira Smith, professor de filosofia da Unifesp, que escreveu "Uma Visão Cética de Mundo", sobre Oswaldo Porchat; e o jornalista Felipe Recondo, autor do livro "Tanques e Togas", sobre a atuação do STF durante a ditadura e o golpe militar.

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