Brasil vive em queda de braço entre jogo eficiente e futebol-arte, diz Wisnik

Neymar condensa essa disputa como ninguém, afirma o ensaísta no podcast Ilustríssima Conversa

São Paulo

​O ensaísta José Miguel Wisnik, autor de “Veneno Remédio: O Futebol e o Brasil” (Companhia das Letras), é o convidado do podcast da semana.

A conversa com o editor da Ilustríssima, Uirá Machado, abordou a formação do futebol no país e a constante queda de braço entre os que defendem um padrão de jogo eficiente e os que apregoam um estilo lúdico e artístico.

wisnik gesticula
José Miguel Wisnik na Flip de 2015 - Zanone Fraissat/Folhapress

 

Além do link acima, o podcast pode ser acessado em sites e aplicativos que disponibilizam podcasts em celulares e computadores, como Stitcher e o Spotify, disponíveis em smartphones com os sistemas operacionais Android ou iOS. Usuários de aparelhos da Apple podem ouvir os episódios pelos mesmos aplicativos ou também pelo app Podcasts, que já vem instalado em iPhones.

Em aplicativos, o usuário pode assinar —sem qualquer custo— o podcast, passando assim a receber alertas quando novos episódios são publicados.

Na série quinzenal, o editor da Ilustríssima, Uirá Machado, entrevista autores de livro de não ficção ou de pesquisas acadêmicas.

Já participaram do programa:

  • Sérgio Rodrigues, autor de "O Drible", romance histórico sobre futebol; 
  • Lilia Schwarcz, antropóloga que lançou livro sobre racismo e escravidão; 
  • Marcos Nobre, professor de filosofia da Unicamp, segundo quem a sociedade passa por um momento de transição; 
  • Regina Zappa, que escreveu livro sobre maio de 1968; 
  • Flávia Biroli, autora de obra sobre desigualdades de gênero na política e sociedade; 
  • Claudia Wasserman, autora do livro "Teoria da Dependência"; 
  • Felipe Recondo, jornalista que escreveu "Tanques e Togas", sobre a atuação do STF durante a ditadura ; 
  • Plinio Junqueira Smith, professor de filosofia da Unifesp, que escreveu "Uma Visão Cética de Mundo", sobre Oswaldo Porchat; 
  • Francisco Bosco, doutor em letras e autor de "A Vítima Tem Sempre Razão?", que falou sobre o politicamente correto;
  • Conrado Hübner Mendes, professor de direito constitucional da USP, que falou sobre o Supremo.

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