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Silvio Santos 'finge demência' para driblar problemas, afirma autor

Em livro, Mauricio Stycer busca desfazer mitologia que ronda dono do SBT; ouça podcast

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O podcast Ilustríssima Conversa recebe, nesta semana, o jornalista e colunista da Folha Mauricio Stycer, que lança o livro "Topa Tudo por Dinheiro - As Muitas Faces do Empresário Silvio  Santos" (ed. Todavia).

No programa, Stycer fala sobre sua pesquisa, que partiu do fato de o apresentador e dono do SBT ter passado décadas mentindo a idade —nascido em 1930, ele dizia ser de 1935. Ao longo do trabalho, que envolveu artigos e livros dos últimos 50 anos, o jornalista tenta esclarecer outras informações dúbias e pequenas mentiras sobre Silvio Santos. 

As malsucedidas investidas de Silvio na política e o escândalo de fraude no banco Panamericano também são recontados no livro e na conversa, que trata ainda de como essa figura brilhante da televisão brasileira administra sua própria mitologia e chega a, segundo o autor, "fingir demência" (gíria que designa quem se faz de desentendido) para se livrar de problemas.

Além do link acima, o podcast pode ser acessado em sites e aplicativos que disponibilizam podcasts em celulares e computadores, como Stitcher e o Spotify, disponíveis em smartphones com os sistemas operacionais Android ou iOS. Usuários de aparelhos da Apple podem ouvir os episódios pelos mesmos aplicativos ou também pelo app Podcasts, que já vem instalado em iPhones.

Em aplicativos, o usuário pode assinar —sem qualquer custo— o podcast, passando assim a receber alertas quando novos episódios são publicados.

Na série quinzenal, são entrevistados autores de livros de não ficção ou de pesquisas acadêmicas.

Já participaram do programa:

  • Adriana Negreiros, autora de " Maria Bonita - Sexo, Violência e Mulheres no Cangaço" (ed. Objetiva);
  • João Silvério Trevisan, autor de "Devassos no Paraíso", compêndio sobre a sexualidade no Brasil;
  • Gabriel Feltran, sociólogo e professor da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), autor de “Irmãos - Uma História do PCC” (Companhia das Letras); 
  • Contardo Calligaris, que reeditou recentemente o livro “Hello Brasil! - Psicanálise da Estranha Civilização Brasileira";
  • Marcelo D'Salete, autor das HQs "Angola Janga" e "Cumbe", que contam a história dos quilombos no Brasil;
  • Laura Carvalho, economista, colunista da Folha e autora de “Valsa Brasileira: Do Boom ao Caos Econômico”;
  • Renato Janine Ribeiro, ex-ministro da Educação e autor de "A Pátria Educadora em Colapso";
  • José Miguel Wisnik, autor de "Veneno Remédio", um ensaio sobre futebol;
  • Sérgio Rodrigues, autor de "O Drible", romance histórico sobre futebol; 
  • Lilia Schwarcz, antropóloga que lançou livro sobre racismo e escravidão; 
  • Marcos Nobre, professor de filosofia da Unicamp, segundo quem a sociedade passa por um momento de transição; 
  • Regina Zappa, que escreveu livro sobre maio de 1968; 
  • Flávia Biroli, autora de obra sobre desigualdades de gênero na política e sociedade; 
  • Claudia Wasserman, autora do livro "Teoria da Dependência", que falou sobre intelectuais que disputaram com FHC; 
  • Felipe Recondo, jornalista que escreveu "Tanques e Togas", sobre a atuação do STF durante a ditadura militar; 
  • Plinio Junqueira Smith, professor de filosofia, que escreveu "Uma Visão Cética de Mundo", sobre o filósofo Oswaldo Porchat; 
  • Francisco Bosco, doutor em letras e autor de "A Vítima Tem Sempre Razão?", que falou sobre o politicamente correto;
  • Conrado Hübner Mendes, professor de direito constitucional da USP, que falou sobre o Supremo.
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