Em 2015, a escritora Nélida Piñon recebeu uma sentença de morte de seu médico, que deu a ela no máximo um ano de vida.
Ao voltar para casa, ela deu início ao que chamou de diário da morte, em que narrava, sem nenhum sentimentalismo, o que pareciam ser seus últimos dias. "Não há poesia na morte", escreveu. O veredito, felizmente, revelou-se depois equivocado.
Imortal na Academia Brasileira de Letras, no mundo real Nélida também está cheia de vida, dedicando-se a vários projetos. Transformou o antigo diário da morte no livro "Uma Furtiva Lágrima" (Record), uma celebração da vida em que relembra momentos importantes de sua história e reflete sobre sua carreira.
Na entrevista, ela comenta a criação do livro e analisa o momento político e cultural do país.
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O podcast entrevista, a cada duas semanas, autores de livros de não ficção e intelectuais para discutir suas obras e seus temas de pesquisa.
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