Conheça Glauber Rocha e o cinema novo
da Livraria da Folha
Glauber de Andrade Rocha, um dos integrantes do cinema novo, morreu devido a problemas broncopulmonares no dia 22 de agosto de 1981, aos 42 anos, no Rio. Glauber cursou até o terceiro ano de direito, mas abandonou as leis para se dedicar às filmagens.
Monte sua estante Glauber Rocha
'Meu filme é um faroeste sobre o terceiro mundo'
"Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça" era o princípio seguido pelo cinema novo. O movimento renovou a arte no Brasil. Durante a ditadura, o cineasta baiano teve nove filmes censurados: "O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro", "História do Brasil", "Cabeças Cortadas", "Di Cavalcanti", "Idade da Terra", "Maranhão 66", "Câncer", "Claro" e "Pátio".
"Terra em Transe", considerado a obra-prima de Glauber, conquistou o Prêmio da Crítica Internacional no Festival de Cannes de 1967. Criado pelo cartunista Glauco (1957-2010), O personagem Edmar Bregmam, responsável pelos efeitos especiais de "Terra em Transe", é uma homenagem a Glauber Rocha e Ingmar Bergman e ao cinema novo.
Divulgação |
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O ator Jardel Filho [dir] em cena do filme brasileiro "Terra em Transe", longa que conquistou o prêmio da crítica internacional |
O primeiro volume da "Coleção Glauberiana", "Revisão Crítica do Cinema Brasileiro" reúne artigos escritos por Glauber Rocha entre 1958 e 1963.
Eles focalizam desde o cinema pioneiro de Humberto Mauro e Mario Peixoto ao surgimento do cinema novo brasileiro, com a trilogia carioca de Nelson Pereira dos Santos, no final da década de 1950.
Dividido em duas partes, "Revolução do Cinema Novo" apresenta reflexões e notas biográficas escritas em 1980, uma "memória afetiva" que se refere diretamente a personagens da vida cultural da época.
Publicado neste ano, em "Riverão Sussuarana", Glauber procura reinventar a língua portuguesa, criando vocabulários e sintaxe. O romance passeia ente história e ficção.
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Glauber de Andrade Rocha morreu no dia 22 de agosto de 1981, aos 42 anos, no Rio |