Fui uma filha péssima, admite Bruna Surfistinha
da Livraria da Folha
Rodrigo Capote/Folhapress | ||
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Raquel Pacheco, a Bruna Surfistinha, posa em sala de cinema do espaço Unibanco no shopping Frei Caneca |
Divulgação |
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Livro ganha nova edição com imagem do filme na capa |
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Autora de "O Doce Veneno do Escorpião", a ex-prostituta Raquel Pacheco, mais conhecida como Bruna Surfistinha, admitiu que foi uma "filha péssima". Ela deu entrevista para programa Móbile, apresentado por Fernando Faro na TV Cultura, a ser exibida neste domingo (10), às 23h.
A ex-garota de programa disse que hoje não mantém nenhum relacionamento com os pais. ""Eles não me aceitam, eu sei que fui uma filha péssima... A exposição nos afastou mais ainda... Eu não tenho contato com ninguém."
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Deborah Secco em cena de "Bruna Surfistinha" |
Raquel também falou sobre sua primeira relação sexual --com com um namorado virgem, entre 15 e 16 anos. Já seu primeiro programa como prostituta foi descrito como "tenso". "O cliente viu que eu estava nervosa, me acalmou e me deu bons conselhos para voltar pra casa, mas eu não usei."
A criadora de Bruna Surfistinha, que ficou famosa pelos relatos de suas transas em um blog, repetiu que já foi drogada e contou que saiu de casa porque era rebelde. "Deixei uma carta explicando tudo.... Nós (ela e a mãe) não estávamos nos falando, eu me despedi e ela não respondeu... Eu sei que se ela tivesse respondido eu não teria coragem."
"O Doce Veneno do Escorpião" foi adaptado para o cinema, com a atriz Deborah Secco no papel de Bruna. O filme é um sucesso de bilheteria.
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