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07/05/2012 - 17h36

Greve em complexo petroquímico continua, apesar de oferta maior

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DENISE LUNA
DO RIO

Uma assembleia de trabalhadores do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro) realizada nesta segunda-feira manteve a greve iniciada em 9 de abril, apesar do consórcio das construtoras ter elevado a proposta salarial da categoria.

Segundo a assessoria das construtoras, o consórcio subiu de 9% para 10,5% o ajuste salarial dos cerca de 14 mil trabalhadores do empreendimento, uma das maiores obras da Petrobras em andamento. Os sindicatos pediam 12% de aumento.

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O piso de um ajudante passaria para R$ 957 e o de um encanador industrial para R$ 2.000.

As construtoras concordaram também em conceder um vale alimentação de R$ 300, como era pedido pelos trabalhadores, partindo de uma proposta inicial de R$ 280.

Um acordo entre os sindicatos e as construtoras chegou a ser assinado no último sábado, mas a assembleia desta segunda-feira não referendou o documento.

Uma nova assembleia de trabalhadores será realizada na próxima quarta-feira. Até lá, as construtoras tentarão viabilizar a entrada na obra de quem quiser trabalhar.

Os trabalhadores na obra do Comperj querem receber por 28 dias parados, referentes à atual greve e a outra realizada em dezembro.

Devido às várias paralisações e a problemas climáticos, a entrada em operação do Comperj foi adiada deste ano para 2014.

A unidade, localizada no município de Itaboraí, no Rio de Janeiro, terá capacidade para processar 165 mil barris diários de petróleo na primeira fase e volume semelhante em uma segunda etapa, ainda sem previsão de início das obras.

O Comperj será construído em uma área de 45 milhões de metros quadrados, o equivalente aproximado a mais de 6.000 campos de futebol.

 

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