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30/08/2012 - 08h15

Lucro do Carrefour cai e presidente mundial apresenta reestruturação

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Atualizado às 09h17.

O presidente-executivo do Carrefour, Georges Plassat, disse que a segunda maior rede varejista do mundo precisa defender os mercados maduros importantes para a companhia e acrescentou que Brasil e China são chave para o grupo.

O grupo Carrefour anunciou hoje uma queda de 8,2% no lucro líquido da rede do primeiro semestre do ano no mundo.

Apesar disso, o executivo não comentou se o Carrefour vai listar em Bolsa suas operações no Brasil como forma de levantar capital.

A varejista pode ajustar sua posição na Polônia, Turquia e Indonésia, no entanto, disse o presidente-executivo ao apresentar nesta quinta-feira detalhes do plano de reestruturação do grupo.

"Estamos nos mantendo nos países maduros, vamos defender nossa posição neles. Outros importantes países são Brasil e China", afirmou Plassat. "Em certos países, como a Polônia, poderemos ajustemos nossas posições. Na Indonésia e Turquia também estamos considerando fazer isso", acrescentou.

Apesar de se negar a comentar se o grupo vai ou não listar a unidade brasileira, Plassat afirmou que aumento de capital não está na pauta.

LUCRO

De janeiro a junho de 2012, a soma o lucro atingiu 769 milhões de euros (R$ 1,97 bilhão), versus 838 milhões de euros (R$ 2,15 bilhões) obtidos no mesmo período de 2011.

Assim como vem ocorrendo há alguns semestres, a empresa voltou a informar que as vendas na América Latina ajudaram a cadeia de hipermercados a compensar a fraca demanda nos mercados europeus e, especificamente, na Espanha.

As vendas da varejista no segundo trimestre deste ano aumentaram 1,6%, para 22,4 bilhões de euros, versus uma receita de 22,1 bilhões de euros no mesmo período do ano passado.

As vendas no Brasil, o segundo maior mercado do Carrefour, cresceram 11,3%, para 3,07 bilhões de euros (R$ 7,89 bilhões) no segundo trimestre. Apesar da queda no lucro, segundo relatórios de analistas publicados nos últimos dias, o valor não foi tão ruim quanto o esperado.

A dívida líquida do Carrefour atingiu 9,6 bilhões de euros (R$ 23,29 bilhões) de janeiro a junho, uma redução de 1 bilhão de euros (R$ 2,57 bilhões), se comparada a igual período do ano passado. A diminuição desse montante é uma das metas da administração de Georges Plassat, que assumiu o cargo de presidente mundial da companhia em maio.

Segundo estas informações, as vendas do Carrefour no Brasil cresceram 7,7% na primeira metade do ano, para 6,15 bilhões de euros (R$ 15,81), excluídos os efeitos cambiais e sem considerar receita com a comercialização de combustíveis. No critério mesmas lojas (abertas há mais de 12 meses), o aumento foi de 7% em relação ao mesmo período do ano passado. De abril a junho, as vendas no Brasil aumentaram 5,9%, alcançando 2,9 bilhões de euros (R$ 7,46 bilhões).

No mundo, a rede de varejo francesa obteve vendas de 21,7 bilhões de euros (R$ 55,78 bilhões) no segundo trimestre do ano, uma queda de 0,3% em relação ao mesmo intervalo de 2011.

 

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