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BNDES prevê aumento de até 25% no financiamento de eólicas
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DA REUTERS
O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) estima um aumento entre 20% e 25%no volume de financiamentos para usinas eólicas em 2012, afirmou o chefe de departamento de fontes alternativas da instituição, Antonio Tovar, nesta quinta-feira (30).
Esse aumento se dará mesmo em meio ao impasse surgido no segmento com a exclusão de pelo menos cinco fabricantes de equipamentos para geração de uma linha de financiamento do banco de fomento.
O percentual de expansão deve ser verificado tanto nas aprovações quanto nas contratações, quanto ainda na liberação dos recursos, disse Tovar a jornalistas após participar do Brazil Windpower, no Rio de Janeiro.
Dados preliminares da EPE (Empresa de Pesquisa Energética) indicam o cadastramento de 637 empreendimentos para os dois leilões de energia que estão previstos para ocorrer em outubro, somando 15.667 megawatts de capacidade instalada.
COMPROVAÇÃO
Apesar de verificar expansão da participação na matriz energética, o segmento ainda encontra-se sob impacto da medida que resultou na exclusão de pelo menos cinco fabricantes de equipamentos do Finame --linha de financiamento do banco de fomento em que se enquadram as eólicas.
Tovar disse que a negociação junto às empresas para que retornem ao programa "está avançando" e que as empresas estão se mobilizando para comprovar que atendem aos critérios de concessão de financiamento, especialmente o índice mínimo de nacionalização de 60% dos componentes das eólicas.
"A área responsável pelo credenciamento do banco vem conversando com todos os fabricantes", disse o executivo.
Para isso, as usinas teriam que passar por uma nova auditoria do banco, a fim de verificar se o índice de conteúdo local mínimo foi atendido.
"Quando o fabricante entender que já preenche as condições necessárias para reingressar no cadastro Finame, ele vai agendar essa data, de comum acordo com o banco, e existindo o cumprimento dos requisitos, o fabricante pode reingressar no cadastro", afirmou o executivo.
Ele reiterou que as usinas que receberam financiamento do banco fomento e que contam com equipamentos das fabricantes descredenciadas ainda poderiam contar com linha de crédito do banco, mas em outras condições, diferentes das do Finame.
Para os novos empreendimentos, entretanto, não haveria a possibilidade de contar com financiamento da instituição.
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