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Fábrica de plásticos em Manaus emprega 110 haitianos
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KÁTIA BRASIL
DE MANAUS
Imigrantes haitianos que entraram legalmente no Brasil pela fronteira amazônica desde o terremoto de 2010 têm demonstrado satisfação com a nova vida.
Na fábrica de plásticos Coplast, que emprega 110 haitianos (20% do total da empresa), funcionários consultados pela reportagem dizem não sofrer preconceito dos brasileiros e aprovam as condições de trabalho.
Mona Guerrier, 27, perdeu os pais no terremoto. Com ensino fundamental incompleto, deixou uma filha de oito anos com parentes e gastou cerca de R$ 8.000 para viajar ao Brasil.
Em Manaus desde maio de 2012, ela trabalha há três meses como auxiliar de produção, separando resíduos plásticos. O salário é de R$ 760 por 48 horas semanais, com carteira assinada, plano de saúde, alimentação, transporte e cestas básicas.
"Os brasileiros me tratam muito bem, não tem diferença por ser estrangeira, somos iguais", disse,
A Coplast é do empresário Antonio Reginaldo Pizzonia, que diz ter começado a recrutar haitianos por ter se sensibilizado com a situação no país caribenho.
Na fábrica desde março de 2011, o haitiano Bena Benoit, 30, soube da possibilidade de emprego em Manaus antes de chegar ao país. "Lá no Haiti sabemos que em Manaus tem a Coplast. Gosto muito do Brasil, não quero ir embora, só passear no Haiti", afirmou.
Com ensino médio incompleto, Benoit começou na fábrica com separação de resíduos e já recebeu promoção. "Não falar o idioma é nossa maior dificuldade, mas fiz um curso de soldador no Senai e consegui agora ganhar mais, R$ 960", disse.
O imigrante conseguiu trazer a noiva do Haiti, que também trabalha na fábrica, mas à noite. "Quero casar no Brasil e me formar engenheiro", afirmou.
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