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07/03/2013 - 19h38

Usina de Belo Monte passa pelo segundo protesto em uma semana

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DE BELÉM

A construção da usina hidrelétrica de Belo Monte (PA) passou pelo segundo protesto em uma semana, com um operário tocando fogo em cinco alojamentos em um dos canteiros de obras na noite da quarta-feira (6).

Na noite do domingo (3) e na madrugada de segunda-feira (4), operários também incendiaram e depredaram alojamentos.

Um trabalhador acusado de provocar o incêndio da quarta-feira foi apreendido, mas foi solto por não haver testemunhas contra ele. Outros dois que haviam provocado o incêndio do domingo continuam presos.

A onda de protestos, segundo representantes da central sindical Conlutas, ligada ao PSTU, deve-se ao fato de que os trabalhadores perderam um adicional salarial por tempo de deslocamento.

Esse adicional era pago aos operários que ficavam alojados na cidade e passavam ao menos uma hora por dia no deslocamento entre a cidade e os canteiros de obras. Como eles estão agora se alojando dentro dos canteiros, passam a não receber mais esse adicional, que é de cerca de R$ 300, segundo a Conlutas.

O Consórcio Construtor de Belo Monte (CCBM) diz que a perda desse adicional já era prevista em contrato e que não foi procurado pelo sindicato para tratar da questão.

A hidrelétrica de Belo Monte está em construção na região de Altamira (900 km de Belém) e deve ser concluída em 2019. Será a terceira maior do mundo. A obra tem sido alvo de protestos de operários, de índios e de ambientalistas.

OUTROS PROBLEMAS

Belo Monte já foi alvo de quebra-quebra por parte de operários e de índios e passou por protestos trabalhistas em novembro, na época da negociação do acordo salarial.

Atualmente, a obra, em construção na região de Altamira (900 km de Belém) conta com cerca de 17 mil trabalhadores.

A previsão é que a hidrelétrica comece a gerar energia em 2015. Sua conclusão está prevista para 2019, quando deve se tornar a terceira maior do mundo.

 

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