Ex-presidente da Samsung é condenado em Seul por prevaricação
Lee Kun-hee, ex-presidente da Samsung, foi condenado nesta sexta-feira na Coreia do Sul a três anos de prisão, com suspensão de pena, e a pagar uma multa de 110 bilhões de wons (62 milhões de euros) por prevaricação, informou a agência de notícias local Yonhap.
A Suprema Corte de Seul condenou o ex-empresário, de 67 anos, pelo prejuízo causado à multinacional sul-coreana por atos de prevaricação, que tinham objetivo transferir o controle da companhia a Lee Jae-yong, seu filho.
Kun-hee foi declarado culpado por obrigar a Samsung SDS --unidade de sistemas integrados do Grupo Samsung-- a vender bônus com desconto a seus filhos em 1999, o que totalizou um prejuízo de 22,7 bilhões de wons (13 milhões de euros) à companhia. O ex-executivo já havia sido condenado a três anos de prisão no final do ano passado por evasão de impostos, e ao pagamento de 58 milhões de euros de multa.
O ex-presidente da Samsung foi considerado culpado em julho por não declarar 31,5 milhões de euros de impostos correspondentes a um fundo de 3.219,5 milhões de euros, que havia ocultado em contas bancárias em nome de outros executivos. Na ocasião, Kun-hee era acusado também de prevaricação, mas a Justiça o absolveu por não ter encontrado provas das ligações entre o magnata sul-coreano e as irregularidades cometidas nos anos 90 pela empresa.
A Samsung tem mais de 250 mil empregados e é responsável por mais de 20% das exportações da Coreia do Sul.
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