Família Freeman, dona do grupo Granado, cria estatuto para seus acionistas
A família Freeman tem cinco integrantes --o pai, Christopher, a mãe, Clícia, e os filhos do casal: Sissi, 32, Phillipe, 30, e Luiz, 28-- empenhados em assegurar o futuro da empresa pelas próximas gerações.
Grupo Granado aposta no 'retrô' para chegar ao topo
Em novembro de 2010, eles participaram de um curso na Universidade Harvard, no Estados Unidos, voltado para a gestão de empresas familiares.
"Foi um curso com apenas uma semana de duração, mas acabou sendo intenso. Tivemos até reuniões com um psicólogo, porque a comunicação entre pessoas da mesma família nem sempre é algo simples dentro de uma empresa", afirma Sissi.
Após a experiência na universidade, eles contrataram a consultoria de um dos professores de Harvard, que vai elaborar um estatuto com regras para todos os acionistas, mesmo aqueles que não trabalham no grupo.
Documento semelhante também já foi produzido para outros proprietários de grandes empresas, como a família Monteiro de Carvalho.
"Muitas empresas já fecharam devido a brigas de família. Por isso, é importante saber qual é o papel de cada acionista", afirma Sissi.
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