BC do Japão mantém política e diz que economia está se recuperando
O banco central do Japão decidiu manter sua política monetária e informou que a terceira maior economia do mundo está finalmente se recuperando.
A visão da instituição é a mais otimista em dois anos e meio, refletindo o impacto do enfraquecimento do iene e de seu forte estímulo monetário sobre a atividade.
O presidente do BC japonês, Haruhiko Kuroda, afirmou nesta quinta-feira (11) que embora as economias externas estejam mais fracas do que o esperado, isso será compensado por robustos gastos do consumidor doméstico e aceleração nos gastos de capital. Portanto, ele continua confiante em cumprir a meta de elevar a inflação para 2% em cerca de dois anos.
Kuroda afirmou que o BC está monitorando os acontecimentos na China, principal parceiro comercial do Japão, uma vez que o crescimento desacelerou e as autoridades tentaram controlar o forte crescimento no empréstimo informal.
"Autoridades chinesas mudaram claramente para uma postura de enfatizar a qualidade do crescimento econômico, em vez da velocidade", disse Kuroda em entrevista à imprensa. "Ainda assim, não há mudanças na nossa estimativa de que a economia da China continuará a alcançar crescimento forte e estável."
O conselho do BC japonês votou por unanimidade para manter sua promessa de elevar a base monetária, ou dinheiro e depósitos no banco central, ao ritmo anual de 60 trilhões a 70 trilhões de ienes (US$ 600 bilhões a US$ 700 bilhões).
RECUPERAÇÃO
"A economia do Japão está começando a se recuperar moderadamente", informou o banco central em comunicado após dois dias de reuniões, revisando para cima sua avaliação pelo sétimo mês seguido.
A última vez que o BC usou a palavra "recuperar" para descrever a economia foi em janeiro de 2011, dois meses antes do terremoto e tsunami de 11 de março que devastou o país.
O banco central não fez grandes alterações na sua estimativa de que a inflação ao consumidor vai acelerar nos próximos anos para perto de 2 % no ano fiscal que acaba em março de 2016, importante meta para o cumprimento da meta do primeiro-ministro do país, Shinzo Abe, de acabar com a deflação.
O otimismo do BC sugere que a instituição provavelmente vai evitar qualquer estímulo adicional pelo menos até o final de outubro, quando revisa suas projeções econômicas e de preço, disseram analistas.
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Calculadoras
O Brasil que dá certo
s.o.s. consumidor
folhainvest
Indicadores
Atualizado em 01/12/2023 | Fonte: CMA | ||
Bovespa | +0,56% | 128.055 | (17h36) |
Dolar Com. | -0,71% | R$ 4,8800 | (17h00) |
Euro | -0,98% | R$ 5,3323 | (17h31) |