Força-tarefa apura atuação de 30 empresas suspeitas de pirâmide
Uma força-tarefa formada pelos ministérios públicos federal e estadual de todo o país investiga a atuação de 30 empresas suspeitas de atuar com modelo de pirâmide.
Esse esquema de receita atrelada à atração de novos "clientes investidores" é considerado crime contra a economia popular e prevê penas de até dois anos de prisão.
Esquemas suspeitos de pirâmide geram incerteza entre investidores
No Acre, uma ação movida contra a Ympactus Comercial (razão social da TelexFree) obteve o bloqueio liminar das contas da empresa. Além do ressarcimento aos associados, a Promotoria pede a condenação dos sócios e multa de R$ 8 milhões por danos morais coletivos.
Em Goiás, o Ministério Público Federal obteve o congelamento das atividades da BBom e o bloqueio de bens, como imóveis e carros.
A procuradora Mariane Oliveira atribui às redes sociais o crescimento "impressionante" de tais negócios. "É preciso haver uma regulamentação séria desse mercado de marketing multinível e de vendas eletrônicas e penas mais pesadas", diz.
No marketing multinível, ou de rede, diferentemente das pirâmides, a receita tem origem na venda de produtos, e não no recrutamento de "clientes investidores".
Para a procuradora, a reação negativa aos bloqueios judiciais deverá diminuir. "As pessoas vão começar a perceber que se trata de um engodo. Sem o bloqueio, elas perderiam tudo", disse.
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